O turismo cresce no mundo assim como o caos mental gerado nas grandes cidades. E, na busca por limpar a mente na velocidade da informação das metrópoles, uma nova modalidade de turismo tem seguido um caminho bem promissor: o agroturismo.
Seu início se deu na Europa, utilizando não só o trabalho do pequeno agricultor como também a gastronomia típica de cada localidade. Essa junção de atividades fez crescer as visitas do público que buscava outras formas de aproveitar a vida de um modo menos caótico e cheio de novas sensações.
No Brasil, essa experiência ainda é nova, mas tem tudo para ser um grande sucesso. A agricultura familiar tem levado essa bandeira com muita determinação, apresentando o turismo como uma boa fonte de renda além daquela vinda exclusivamente da produção.
Pelo grande potencial produtor do País, é possível escolher entre muitas opções e rotas diversas, como vinhedos, castanheiras e propriedades produtoras de doces, queijos, embutidos, bebidas etc.; tudo depende da preferência do turista e do que ele gostaria de aprender a fazer ou entender sobre o processo de produção.
Para o desenvolvimento desse novo desafio foi criado o Talentos Brasil Rural, em uma parceria do Ministério do Turismo com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente, Sebrae e a Agência de Cooperação Alemã (GTZ). Segundo o Ministério do Turismo, o projeto “foi desenvolvido com o objetivo de fomentar a agricultura familiar e aperfeiçoar a oferta turística brasileira, na medida em que busca inserir produtos e serviços de agricultores familiares no mercado turístico”.
Com todo esse suporte técnico, os pequenos produtores conseguem se organizar melhor, garantindo que possam dar os primeiros passos e oferecer a melhor prestação de serviço para o turista, que em sua maioria ainda não está familiarizado com esse tipo de atividade.
O agroturismo permite não somente uma maior diversidade de renda para os produtores como também experiências únicas aos visitantes. Quem opta pelo turismo rural pode ter acesso a produtos mais saudáveis, com menos toxinas, mais diversos e sempre inseridos na culinária particular de cada localidade. Assim ganha o pequeno produtor, que diversifica sua oferta de produtos, e a sociedade, que está carente de opções mais tranquilas e diferentes da rotina tão extenuante das grandes cidades.
Fonte: Ministério do Turismo.