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Tudo o que você precisa saber para cuidar de orquídeas

Aprender a cuidar de orquídeas pode gerar uma fonte de renda extra em um mercado que movimenta R$ 10 bilhões por ano

3 minutos de leitura

18/07/2023

No mercado nacional de flores, que movimenta R$ 10 bilhões por ano, as orquídeas têm um destaque especial por seu alto valor agregado. No entanto, a planta requer cuidados específicos para serem produzidas e exibirem suas flores únicas e coloridas, tanto durante a produção, transporte e venda, quanto nos jardins.

Aprender a cuidar de orquídeas requer paciência e dedicação, mas não é uma tarefa impossível. Com tempo e experiência, o desenvolvimento da habilidade para manejar essas flores pode gerar bons resultados e se transformar em uma fonte de renda extra para a propriedade rural.

Confira, a seguir, dez passos para saber como cuidar de orquídeas.

1. Observe as necessidades individuais

Cada espécie de orquídea tem características próprias e necessidades únicas. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Existem 50 mil espécies de orquídeas no mundo, e o Brasil é o país com a maior variedade, com 3,5 mil tipos diferentes da flor. Cada espécie de orquídea tem suas próprias particularidades e requisitos de cuidado, por isso, pesquise sobre a espécie específica a ser cultivada para entender suas necessidades e adaptar seus cuidados de acordo.

2. Substrato apropriado

As orquídeas geralmente não são cultivadas em solo tradicional. Elas preferem um substrato bem drenado que permita a circulação de ar e a absorção adequada de água. Os materiais comuns incluem casca de pinus, carvão, esfagno e fibra de coco, e a composição varia conforme a espécie da planta.

3. Rega moderada

A frequência de rega varia conforme o ambiente, a estação do ano e a espécie da orquídea. É melhor permitir que o substrato seque um pouco entre as regas. Ao regar, certifique-se de que a água drene completamente do vaso, pois o excesso de umidade contribui para o apodrecimento das raízes.

4. Umidade controlada

Apesar do risco de excesso de água, as orquídeas gostam de um ambiente um pouco úmido. Uma bandeja com pedras e água sob o vaso pode ajudar a aumentar a umidade ao redor da planta e evitar ambientes excessivamente úmidos, propícios ao surgimento de doenças fúngicas.

5. Temperaturas adequadas

A maioria das espécies preferem temperaturas moderadas, sem extremos de frio ou calor intenso. A planta deve ser mantida em um local com temperaturas entre 18°C e 25°C durante o dia, e ligeiramente mais fresco à noite. Algumas espécies gostam de frio, mas nunca uma temperatura inferior a 10°C.

6. Adubação regular

Essas flores precisam de nutrientes extras e equilibrados para se desenvolverem bem. O adubo NPK pode ser utilizado em fórmulas, conforme o desenvolvimento da planta. A orquídea pode ser cuidada também com uma solução orgânica de cascas de árvore, folhas secas, frutos, cascas de ovos e fezes de aves, mas tenha cuidado, pois isso pode atrair pragas.

7. Iluminação indireta do sol

Os raios solares podem prejudicar o equilíbrio da umidade nas orquídeas.(Fonte: Getty Images/Reprodução)

As orquídeas precisam de luz para crescer e florescer, mas evite expô-las diretamente aos raios solares intensos. Uma boa opção é colocá-las próximas a uma janela com luz indireta, usar cortinas leves para filtrar a intensidade da luz solar ou a sombra de árvores para garantir a proteção adequada.

8. Ventilação

As orquídeas apreciam uma boa circulação de ar, o que ajuda a prevenir doenças fúngicas e a dispersão de gases tóxicos como o dióxido de carbono, que podem prejudicar o crescimento. As folhas e as raízes necessitam de espaço suficiente para respirar, evitando o acúmulo de umidade nas partes mais densas da planta.

9. Cuidado com as pragas

As pragas, como cochonilhas, pulgões, ácaros, tripes e lesmas, provocam manchas nas folhas, folhagem murcha, flores danificadas ou presença de pequenos insetos. O controle pode ser realizado por agentes químicos, como inseticidas e fungicidas, ou biológicos, como joaninhas e ácaros predadores.

10. Poda

Ao podar uma orquídea, remova apenas as partes mortas, murchas ou danificadas. Evite podar as raízes saudáveis, a menos que seja necessário para o replantio. A poda deve ser feita com cuidado e usando ferramentas limpas e afiadas, cortando sempre acima de um nó ou olho, onde ocorre o crescimento de novos brotos ou raízes.

Fontes: Petz, Imóvel Web, Cobasi

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