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Qual é o melhor sistema de ventilação na produção de aves?

Conheça a diferença entre os sistemas de ventilação positiva e negativa e a produtividade de cada um deles

2 minutos de leitura

10/11/2020

O Brasil está entre os principais avicultores do mundo: é o maior exportador de carne de frango. Isso só é possível graças a uma produção que possui rigor na qualidade, o que inclui cuidados na ventilação, que pode ser com pressão positiva ou negativa. Mas qual é a diferença entre essas opções? Qual delas adotar?

O sistema de ventilação positiva (SVP), que usa pressão positiva, é caracterizado pela indução de ar externo para dentro do galpão. Esse sistema é bastante eficiente do ponto de vista técnico e tem taxa de mortalidade menor, mas permite menos aves em um mesmo lote.

O sistema de ventilação negativa (SVN), por sua vez, é baseado na expulsão do ar interno para o ambiente externo e é mais comum que o anterior. Ele demanda mais gastos de manutenção, porém possibilita que o produtor dobre o número de aves em relação a um aviário do mesmo tamanho que use o SVP.

Qual é a melhor opção?

A resposta é o famoso “depende”. O produtor deve analisar uma série de variáveis antes de decidir qual deles empregar em sua propriedade, sobretudo o custo de instalação e manutenção em relação ao porte do empreendimento.

Segundo um estudo da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, em uma análise comparada com ambos os métodos de ventilação, observou-se que ambos apresentaram índices de produtividade dentro da faixa considerada satisfatória pela avicultura nacional de corte. 

Por que adotar ventilação?

Entre os diferentes cuidados a serem considerados pelo produtor — ração fresca e sem pó, água limpa em temperatura adequada, iluminação regulada pela idade do animal —, a ventilação aparece como um item fundamental. 

Isso ocorre porque os pintos são criados em galpões fechados. Como eles são bastante frágeis, correntes aéreas podem ser fatais. Doenças pulmonares estão entre as mais comuns nessa etapa de vida dos galináceos.

Por isso, esse é um dos elementos inspecionados quando o produtor opta por colocar a criação no seguro — o primeiro seguro avícola do mundo foi assinado no Mato Grosso há cerca de um ano.

Pela mesma razão, deve-se monitorar constantemente os gases presentes dentro do aviário. A concentração de determinados elementos pode causar doenças pulmonares e também cardíacas, elevando a taxa de óbito entre os animais.

Fonte: Locus UFV, CNA, Shutterstock.

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