Summit/Nestlé/Sapunar: Apesar de sermos gigantes, trabalhamos com produção local, como café, leite e cacau
Por Tânia Rabello e Clarice Couto
São Paulo, 08/11/2022 – A Nestlé, apesar de ser uma companhia global de alimentos, privilegia a produção local nos países onde atua, disse há pouco a diretora executiva de Transformação Digital e ESG da Nestlé Brasil, Barbara Sapunar. Ela participou, nesta manhã, do Summit Agro 2022, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo. “No Brasil, por exemplo, todo o leite que usamos, além do café e parte do cacau, são provenientes de produtores daqui”, disse. Sapunar disse que a companhia trabalha em parceria com os produtores, prospectando inovações, principalmente em agricultura regenerativa. “Trazemos para os produtores essas inovações, que depois voltam para o consumidor.”
Summit/Letti/Jank: Intensificação da pecuária leiteira poderia liberar 20 mi de hectares para outros usos
Por Tânia Rabello e Clarice Couto
São Paulo, 08/11/2022 – A intensificação da pecuária leiteira no Brasil poderia desocupar pelo menos 20 milhões de hectares para outros usos, defendeu, hoje, o diretor-presidente da Agrindus, Roberto Jank Jr., produtor de leite da marca Letti. Ele lembrou que o Brasil, apesar de ser grande produtor de leite, com 35 bilhões de litros por ano, “é importador líquido”.
Jank participou, nesta manhã, de painel no segundo dia do Summit Agro 2022, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo, e que se encerra amanhã.
“Produzimos 35 bilhões de litros em 22 milhões de hectares, com produtividade de 1.700 litros por hectare/ano”, disse ele, acrescentando que, na Agrindus, com intensificação pecuária, a produção é de 40 mil litros por hectare/ano, com o uso de tecnologias como “agricultura regenerativa, reciclagem de nutrientes, produtos naturais frescos, sem transporte e economia de carbono”.
Se o País adotasse esse tipo de intensificação, poderia garantir os mesmos 35 bilhões de litros/ano em apenas 2 milhões de hectares, garantiu. “Poderíamos utilizar os 20 milhões de hectares restantes para outros tipos de cultivos, sem desmatar uma árvore.”
Summit/Nestlé/Sapunar: Estamos migrando nossa cadeia produtiva para agricultura regenerativa
Por Tânia Rabello e Clarice Couto
São Paulo, 08/11/2022 – A Nestlé está mudando sua forma de produzir dentro de sua cadeia produtiva, privilegiando a rastreabilidade total dos alimentos e também a agricultura regenerativa, disse há pouco a diretora executiva de Transformação Digital e ESG da Nestlé Brasil, Barbara Sapunar. Ela participa, nesta manhã, do Summit Agro 2022, promovido pelo jornal O Estado de S. Paulo. “Temos um desafio de mostrar para as pessoas como estamos fazendo na ponta produtiva, o que está por trás de todo o processo”, disse. “E nossa intenção é sermos o mais transparentes possível, trazer a rastreabilidade como uma das oportunidades de criar vantagem competitiva e para que o consumidor entenda a qualidade dos processos das nossas diferentes marcas.”
Ela citou como exemplo uma linha de café 100% sustentável da Nestlé. “Como companhia, na Nestlé, somos os maiores produtores de café do mundo e estamos, agora, trabalhando com tecnologia blockchain na linha de cafés Origens do Brasil, onde rastreamos o produto desde o início, na lavoura”, explicou. “Sabemos quem é o produtor, quais foram as práticas regenerativas que ele usou, como tratou o solo, se poupou água e como foi remunerado.” Sapunar disse ainda que toda a cadeia produtiva desses cafés é possível de ser visualizada pelo consumidor por meio do blockchain. “O consumidor ainda está aprendendo, mas é uma tendência.”
Assista ao Summit Agro 2022, que prossegue até amanhã, no link https://www.youtube.com/watch?v=Q07LR9gbr1MContatos: clarice.couto@estadao.com e tania.rabello@estadao.com