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Como cultivar pitaya?

Planta rústica de fácil adaptação ao clima brasileiro, a pitaya tem um mercado interno crescente e grande potencial para exportação

3 minutos de leitura

20/10/2022

A pitaya é considerada uma superfruta, por ter poucas calorias e oferecer substâncias benéficas para a saúde, como fibras, vitamina C e zinco, além de ter propriedades anti-inflamatórias e antimicrobianas. Originário da América Central, o cacto conhecido como “rainha da noite” se adapta bem a diversos climas e tem crescimento rápido.

Presente no Brasil há cerca de 20 anos, o cultivo de pé de pitaya conta com um mercado crescente e um grande potencial para exportação, tanto da fruta in natura quanto processada. A agricultura brasileira é responsável pela terceira maior produção mundial dela, com pomares concentrados em São Paulo, Santa Catarina, Minas Gerais, Pará e Rio de Janeiro. Veja como cultivar pitaya de forma fácil e prática.

Como começar o cultivo do pé de pitaya?

Os pomares começam a produzir pitaya após dois anos da plantação. (Fonte: Roman Odintsov/Pexels/Reprodução)

O pé de pitaya se desenvolve melhor no clima subtropical, com temperaturas que variam entre 16°C e 28°C, e umidade do ar entre 30% e 50%, sendo resistente a geadas e secas. Em locais mais frios, é possível iniciar o cultivo da fruta em estufas, monitorando a temperatura e a incidência de luz entre seis e oito horas por dia.

As variedades da “fruta do dragão” são identificadas pelas cores da casca e da polpa. A principal espécie encontrada no Brasil é a pitaya do cerrado, que tem frutos pequenos, casca vermelha com espinhos e polpa branca. No entanto, há espécies de pitaya amarela (comum na Colômbia), pitaya vermelha (com frutos médios) e pitaya branca, cuja fruta pode chegar a pesar 1 quilograma.

Cuidados com o solo para o cultivo de pitaya

A pitaya é um cacto, portanto, gosta de solos com baixa umidade e bem drenados. (Fonte: Eduardo Simon/Pixabay/Reprodução)

A pitaya é uma planta perene, com expectativa de produção durante 15 anos. Portanto, é necessário um cuidado extra na escolha do local de plantação, que deve ser livre de inundações e pouco suscetível a geadas.

O solo deve ter um potencial hidrogeniônico (pH) de 6, aerado e bem drenado, além de ser rico em matéria orgânica. Se preciso, a correção da acidez e a adubação devem ser realizadas a pelo menos dois meses antes do plantio.

Plantio da pitaya

O plantio pode ser realizado em qualquer época do ano, desde que as condições ambientais sejam ideais para o pé de pitaya. A propagação é realizada com estacas do caule, retiradas da planta mãe, com mudas de cerca de 25 centímetros. Após 10 dias da cicatrização, as mudas podem ser plantadas no local definitivo, evitando buracos em volta para impedir o acúmulo de água.

O que fazer para o pé de pitaya dar frutos?

O pé de pitaya tem uma flor perfumada para atrair polinizadores como abelhas, mariposas e morcegos. No entanto, para garantir a produção comercial é necessário realizar a polinização manual, com a coleta do pólen dos estames (pêndulos) e a transferência para o estigma (centro) da flor. É importante proteger a flor durante a noite com um saco plástico.

Cuidados com doenças e pragas no pé de pitaya

O pé de pitaya está suscetível a doenças provocadas por bactérias, fungos, vírus e nematoides, que podem ser evitadas com a manutenção da área limpa e arejada, o uso de calda bordalesa e o plantio consorciado com abacaxi, maracujá, cereais, leguminosas e hortaliças. O ataque de pragas também pode ser evitado com adubação e diversificação do cultivo com quiabeiros e mamoeiros.

Colheita da pitaya

A safra da pitaya acontece principalmente no verão, de dezembro a abril. A colheita é realizada de forma simples, a retirada da fruta da planta deve ser feita com o cuidado de cortar um pedaço do cladódio rente ao fruto, evitando a propagação de doenças e aumentando a durabilidade. A pitaya dura duas semanas em temperatura ambiente ou até um mês em câmara fria.

Fonte: Safra Viva, Campo Vivo, Centro Universitário da Fundação Assis Gurgacz (Fag)

HFBrasil, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

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