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A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a população mundial alcance 9,7 bilhões de pessoas em 2050; como consequência, a previsão é que o consumo de carne dobre nos próximos 20 anos, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). O Brasil apresenta um papel fundamental nesse contexto, uma vez que tem o maior rebanho bovino do mundo.
Com o aumento da demanda de proteína animal, a pecuária tem o desafio de aplicar sustentabilidade em seus processos, uma vez que, no longo prazo, a forma atual de criação pode ser insustentável devido aos impactos ambientais. Até o momento, o comum foi a expansão das fronteiras agrícolas, mas agora é necessário aumentar a produtividade das terras já ocupadas, para manter as florestas nativas. O caminho, portanto, é utilizar técnicas de manejo mais eficientes e tecnologias que ajudem a produzir mais em um mesmo espaço.
Impactos da pecuária no meio ambiente
A pecuária como é praticada no Brasil apresenta diversos impactos ambientais; alguns dos principais são:
- desmatamento da floresta nativa;
- desperdício de alimentos;
- emissão de gases geradores do efeito estufa;
- uso excessivo de água;
- degradação do solo;
- extinção de espécies nativas;
- perda de biodiversidade.
Sustentabilidade na pecuária
Para poder mitigar esses problemas e manter uma produção de alta rentabilidade, mas alinhada a práticas sustentáveis, técnicas de manejo que integram floresta, lavoura e pecuária trazem bons resultados.
- Integração lavoura-pecuária: une criação e cultivo; após a colheita, os animais se alimentam dos restos da pastagem no local, o que ajuda a manter a terra fértil.
- Integração lavoura-pecuária-floresta ou sistema silvipastoril: integra lavouras de diversas culturas, animais e floresta em um só ambiente.
- Integração pecuária-floresta: quando o solo não é adequado para cultivo, uma opção é a plantação de árvores; assim, gado e arbóreos dividem o espaço.
Todas essas opções geram muitos benefícios para meio ambiente, animais e produtores. Em comum, elas promovem a diversificação da produção e, consequentemente, da renda do pecuarista. As técnicas que unem floresta e criação de animais também proporcionam ao rebanho maior bem-estar, devido aos espaços de sombra criados, gerando ganho na produção de leite e na qualidade da carne.
Para o ambiente, as opções sustentáveis auxiliam na recuperação do solo e no controle da erosão, contribuindo para a diminuição da poluição do ar, ao passo que equilibram emissão e consumo de gases nocivos. Além disso, os métodos ajudam na manutenção da biodiversidade local, gerando maior eficiência na utilização de recursos naturais.
A diminuição do impacto ambiental melhora, ainda, a imagem do setor pecuário brasileiro, o que pode acarretar expansão no mercado internacional, abrindo portas para novos países parceiros. Soluções sustentáveis são cada vez mais procuradas no mundo, então é a vez de a pecuária fazer a sua parte na manutenção do meio ambiente; com isso, será possível aumentar a produção para atender à crescente demanda sem maiores prejuízos ambientais.
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Fonte: Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e Estadão.