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Celulose brasileira: exportação em massa para o mundo

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O Brasil é hoje o maior exportador de celulose do mundo, ficando em segundo lugar apenas quanto à produção, perdendo para os Estados Unidos, mas tendo tudo para continuar protagonista no cenário atual. Além do mercado brasileiro, os maiores exportadores de celulose são a China, os EUA, o Japão e a Europa.

Em dados apresentados pela Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é possível observar o desenvolvimento do mercado: 2018 apresentou crescimento de 11,5% nas exportações de celulose, com um total de 14.722 milhões de toneladas. Já a produção alcançou 21.085 milhões de toneladas, representando 8% de aumento em relação ao ano anterior, que foi de 19.527 mil.

A China puxa a fila

A nova política ambiental chinesa impôs sanções que obrigaram o próprio país a importar uma grande quantidade de celulose, fator preponderante para o fortalecimento do segmento no Brasil. Segundo os dados do Comex Vis, ferramenta de acesso de dados ligada ao Ministério da Economia, a China foi o destino de 42% da celulose produzida no Brasil no ano passado. Para comparação, os Estados Unidos importaram 13% do produto.

Estado potência

O Mato Grosso do Sul tem se apresentado como a ponta de lança da produção e saída de celulose do País, responsável pelo maior índice de exportação em volume em 2018 (23%), produzindo uma média de 5,3 milhões de toneladas ao ano. Só nos 6 primeiros meses de 2019, o estado exportou mais de 2,17 milhões de toneladas do produto, representando mais de 28% de todo o volume de celulose enviada pelo País.

Estados em concorrência

Há outros estados com bastante destaque no segmento, responsáveis em 2018 por uma significativa parcela das exportações: Bahia (17,8%), Espírito Santo (11,1%), Maranhão (10,4%), Rio Grande do Sul (9,66%) e Minas Gerais (9,26%). O primeiro semestre de 2019 foi muito bom para o Rio Grande do Sul, que ocupou o 2º lugar das exportações no período de janeiro a julho, tendo participação de 19,3% contra 14,2% da Bahia.

Esse desempenho garante aumento significativo na renda de cada estado, mostrando a força e o bom momento que o produto vem apresentando no mercado.

Início de ano em declínio

Contudo, segundo o Ibá, houve declínio nos primeiros meses de 2019 em relação ao mesmo período do ano passado, com queda de 2,4% entre janeiro e março. Houve impacto maior na produção, que chegou a uma redução de 7,1%; já o consumo aparente, em que o total da produção é somado às importações e depois subtraído das exportações, teve declínio de 15,7%.

Mas esse começo de ano com baixa não preocupa, pois a tendência é que haja recuperação no decorrer do período, já que claramente esse é um dos setores mais promissores do nosso agronegócio.

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Fonte: Governo do Mato Grosso do Sul, Ibá, MDIC, Abracomex.

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