Faber-Castell e sua produção cada vez mais sustentável

29 de maio de 2019 3 mins. de leitura
Projeto de eficiência energética implantado pela fabricante de lápis resultou em economia de 62 % no consumo mensal de energia
A fabricante de lápis foi a primeira no Brasil a receber o certificado de eficiência energética
A Faber-Castell, uma das líderes mundiais na produção de lápis ecológico de madeira de reflorestamento, foi a primeira no Brasil a receber o certificado de eficiência energética emitido pela Comerc Esco, unidade da Comerc Energia focada em eficiência energética, e pela Sinerconsult, consultoria especializada em projetos para o setor. As unidades da fabricante que receberam a certificação estão situadas em São Carlos (SP) e em Prata (MG). A iniciativa está alinhada com o direcionamento da matriz na Alemanha para que todas as filiais no mundo sejam carbono neutro. “O projeto foi realizado por vários motivos… por questões sustentáveis, pela economia gerada e por proporcionar um ambiente saudável aos funcionários”, diz Gilberto Cristianini, gerente de Projetos Especiais da Faber-Castell. A principal intervenção do projeto da Faber-Castell foi no segmento de iluminação. Foram substituídos 4.724 sistemas de iluminação convencionais, baseados em luminárias de vapor metálico e fluorescentes, por equipamentos de LED.“O resultado foi uma diminuição de 62% no consumo mensal de iluminação e um acréscimo de 15% na qualidade de iluminação por ponto”, diz Marcel Haratz, diretor da Comerc Esco. A obsolescência da indústria brasileira é uma das explicações para tanta perda energética. “Segundo pesquisa feita há alguns anos pela Abimaq [entidade que representa o setor de máquinas], o parque industrial brasileiro está cada vez mais ineficiente. A idade média do maquinário nacional é de 17 anos, mais que o dobro dos EUA (7 anos) e o triplo da Alemanha (5 anos)”, diz. “O Brasil desperdiça meia hidrelétrica de Itaipu por ano em função da ineficiência”, acrescenta. Segundo Cristianini, a Faber-Castell já tinha diversas ações direcionadas à eficiência energética. “A soma de todas elas contribuiu para a empresa conquistar o certificado. Entre elas, substituição de motores elétricos por motores de alta eficiência; substituição de sistemas antigos de ar-condicionado por unidades com água gelada; projetos de automação/produtividade com máquinas mais eficientes, que produzem mais, em menor tempo, com a mesma quantidade de energia”, diz. No Brasil, a empresa é uma das poucas com status de carbono neutro. A economia de energia e os 9,6 mil hectares de florestas plantadas contribuíram para a conquistada Faber-Castell. Já conhece o Estadão Summit Agro? Saiba o que rolou na última edição do evento

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