Ciência e tecnologia são fundamentais para a competitividade no agro, afirma Doria

13 de novembro de 2019 2 mins. de leitura
Na abertura do Summit Agro 2019, João Doria, governador do Estado de São Paulo, destacou a importância do aporte em inovação para trazer competitividade ao setor

“Sem inovação, sem a ciência e tecnologia, não teremos um agro competitivo no Brasil”, destacou João Doria, governador do Estado de São Paulo, na abertura do Summit Agronegócio Brasil 2019, evento organizado pelo Estado, que este ano trouxe a temática: “Tecnologia para alimentar e preservar o planeta – O agronegócio se reinventa”.

Doria ressaltou que o agronegócio paulista representa praticamente ¼ de todo agro brasileiro e vem crescendo ano a ano. “O agro é prioritário para o nosso governo. Ao longo da nossa gestão, oferecemos apoio integral aos programas de pesquisa e ciência. Mantivemos os recursos previstos e aumentamos com investimentos privados”, diz o governador.

Segundo ele, ciência e tecnologia são as responsáveis pelo crescimento de dois dígitos do agro paulista nos últimos anos. “E este ano vai crescer ainda mais”, salienta. Doria destacou o escritório aberto em Xangai, China, financiado pela iniciativa privada e com apoio do governo do Estado. Segundo o governador, 12 projetos ligados ao setor agropecuário paulista estão sendo desenvolvidos por esse escritório atualmente.

Também presente na abertura, Gustavo Junqueira, secretário de Estado na Agricultura e Abastecimento de São Paulo, destacou a importância da tecnologia para o agronegócio dar um novo salto de produtividade e qualidade.

Gustavo Junqueira ressaltou que as tecnologias podem impulsionar um salto de produtividade no agro (FOTO: HÉLVIO ROMERO / ESTADÃO)

Ele ressaltou que a história do Brasil e a do agronegócio se confundem. “O crescimento do País se deu muito pelo agronegócio, que hoje é a base da nossa economia”, diz Junqueira. “O setor é um grande catalisador para o desenvolvimento econômico do Brasil (…) É o setor onde temos escala e onde podemos nos dar a liberdade de inovar, porque temos capacidade de aplicar as inovações no dia a dia”.

Junqueira exemplificou com o case da Usina São Martinho, no interior de São Paulo, que tinha um desafio para manter a qualidade de cana-de-açúcar, que se acumulava no pátio. “Hoje, eles têm a própria rede 4G, que permite ter um ‘waze’ privado para gerenciar a logística [de entrega da matéria-prima]. Agora a fábrica já sabe que o caminhão está chegando, com quantas toneladas está carregado. É a tecnologia promovendo a produtividade”, finaliza.

Por Lívia Andrade

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