Utam vai impulsionar receita

10 de dezembro de 2018 5 mins. de leitura
Grupo aposta em cápsulas de café para alcançar R$ 90 milhões em 2019
O Grupo Utam prevê atingir uma receita de R$ 90 milhões em 2019, alta de 8% em relação aos R$ 82 milhões previstos para este ano. O impulso virá das operações da Kaffa, que produz cápsulas de café. A empresa, adquirida em setembro, é considerada uma das mais lucrativas no setor. A Kaffa atende a 100 indústrias e espera incremento de 20% na receita de 2018. Para o ano que vem, segundo Ana Carolina Soares de Carvalho, diretora do grupo, a previsão é chegar a 120 compradores do produto para máquinas de café, além da marca própria do grupo, Utam Uno, que também utiliza cápsulas da Kaffa. » Mudança de casa. Na última terça-feira, o Grupo Utam iniciou a transferência da operação da Kaffa de Cravinhos (SP) para sua unidade fabril em Piumhi (MG). O local é estratégico por estar na principal região produtora de cafés especiais do País e próximo de Belo Horizonte, Ribeirão Preto e São Paulo, principais mercados. A produção começa em janeiro. » Campo pede. O agronegócio será peça-chave para a Ericsson aumentar seus resultados no Brasil. A partir de 2019, a companhia de tecnologia espera obter receita adicional de 10% com soluções de Internet das Coisas (IoT), que no País serão demandadas principalmente pelo campo e para infraestrutura urbana. As ferramentas de IoT habilitam os mais diversos objetos a transmitirem dados para aplicativos e receberem comandos à distância. Isso vale para sensores de umidade na lavoura e geladeiras. » Namoro. Em 2017, a companhia teve receita líquida de 201,3 bilhões de coroas suecas (US$ 22,3 bilhões) no mundo. A Ericsson se aproximou do campo no fim de 2017 quando, junto com a Telefônica (dona da operadora Vivo), propôs à EsalqTec que avaliasse a eficácia da internet gerada por antenas de baixa frequência, de 450 megahertz. Tais antenas são capazes de cobrir áreas bem mais extensas do que as usadas nas grandes cidades, de até 2.600 megahertz. Os testes serão feitos ao longo de 2019 por startups selecionadas pela Esalq. » Recado. Quem ouviu o ministro Blairo Maggi rasgar elogios ao presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, na semana passada garante que o recado tem dona. Maggi disse que com Martins “a CNA é completamente diferente do que foi, é uma entidade de vanguarda, sabe aonde quer chegar”. Tanto Martins, na CNA, quanto Maggi, no ministério, tiveram como antecessora a senadora Kátia Abreu (PDT-TO). » Mecânica. A Bunge Açúcar & Bioenergia investe R$ 7 milhões na construção de um centro de manutenção de colhedoras de cana, na Usina Moema, em Orindiúva (SP), que atenderá seis de suas oito usinas. A inauguração será em janeiro. A capacidade de manutenção é de 15 colhedoras por mês, de uma frota de 120 máquinas. Em menos de dois anos, a companhia espera reduzir em 20% o custo na manutenção e ampliar a produtividade da colheita de cana. » Só cresce. O Sicredi aposta em aumento de 30% da poupança de seus 3,9 milhões de cooperados para aumentar o bolo oferecido a produtores na safra 2019/20. Do todo alocado em poupança, 60% vão para linhas de custeio agrícola com juros mais baixos. O Sicredi deve bancar 70% dos R$ 16,1 bilhões previstos para o ciclo 2018/19 com dinheiro da poupança, conta Antonio Sidinei Senger, superintendente de Crédito Rural e Direcionados do Banco Cooperativo Sicredi. » Carimbado. O Grupo Mantiqueira começou a vender seus ovos com carimbo da marca em São Paulo e no Rio de Janeiro. Para usar uma tecnologia de impressão com tinta atóxica e mudar as embalagens, investiu R$ 500 mil. O Mantiqueira também aplica R$ 3 milhões em obras e equipamentos para ampliar a capacidade de tratamento de dejetos nas granjas. Hoje, com quatro galpões cobertos, trata 6 mil toneladas de um total de 10 mil o restante vai para pátios descobertos. Com dois novos galpões, será possível tratar todo o volume. O grupo produz 2 bilhões de ovos por ano. » A passos largos. A Genex planeja vender 2 milhões de doses de sêmen bovino em 2019, um recorde para a empresa do setor de inseminação artificial de gado de leite e de corte. Sergio Saud, diretor executivo no Brasil, diz que o potencial de crescimento é vasto, já que 80% das vacas em idade reprodutiva no País ainda não são inseminadas. Seu otimismo também se dá pelos recordes anteriores: em 2017 a companhia comercializou 1,7 milhão de doses de sêmen e, em 2018, espera fechar o ano com 1,83 milhão de doses. » Grife. A Elio Tecnologia, única startup brasileira selecionada por um dos maiores programas de aceleração do mundo, o Terra, colhe frutos antes mesmo de finalizado o projeto, previsto para março. Após a seleção, em outubro, conquistou um cliente no México e já negocia com interessados do Canadá. O Terra é uma iniciativa do Rabobank em parceria com a RocketSpace, que ajudou a desenvolver o Airbnb, Uber e Spotify. A Elio é especializada em coleta e análise de imagens e usa inteligência artificial para orientar decisões no campo. Fonte: Estadão/Broadcast Agro

Este conteúdo foi útil para você?

23340cookie-checkUtam vai impulsionar receita