Corte de subsídios não pode ser radical

11 de fevereiro de 2019 2 mins. de leitura
Ministra da Agricultura reage a plano de Paulo Guedes de cortar benefícios agrícolas e diz que não se pode mudar a regra do jogo de repente

Em meio à tensão dos produtores com o risco de corte pela equipe econômica da oferta de crédito com taxas subsidiadas pelo Tesouro Nacional, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, alerta que um “desmame” radical dos subsídios pode desarrumar o agronegócio, que responde por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. “Vamos quebrar a Agricultura? É esse o propósito? Tenho certeza que não é”, diz a ministra. “Não pode criar um pânico no campo: acabou o dinheiro! Não é assim”.

A tensão entre os produtores cresceu depois que o presidente do Banco do Brasil (BB), Rubem Novaes, em entrevista ao Estado afirmou que o “grosso da atividade rural” pode se financiar com as taxas de mercado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também avisou no Fórum Econômico Mundial de Davos que pretende cortar esse ano US$ 10 bilhões da conta de todos os subsídios do Tesouro em 2019.

Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Tereza Cristina, que liderou a bancada ruralista no Congresso, diz que o governo desenha um novo modelo de financiamento do setor agrícola, mas assegurou que nada será feito de forma unilateral pela área econômica. Confira a íntegra da entrevista feita por Adriana Fernandes e Julia Lindner.

 

 

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