Polêmica na escolha do presidente da Embrapa
Quarenta entidades de peso do agronegócio enviaram na semana passada uma carta ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, criticando o processo de seleção para o novo presidente da Embrapa, que deverá ser concluído até 15 de outubro.
O setor queria opinar na escolha, que seria feita pelo conselho de administração, composto exclusivamente por integrantes do governo. Fontes do próprio governo informaram que a seleção do presidente da Embrapa seguia a Lei das Estatais. O processo teria sido aberto a toda a sociedade civil, de forma que todos os que se consideraram aptos ao cargo pudessem concorrer.
A ideia, com isso, era conduzir um processo de seleção com critério exclusivamente técnico. Assim, ao menos em tese, ficariam de fora pressões políticas e também os interesses classistas, aí incluídas as empresas do agronegócio. Não é bem assim que o processo vem ocorrendo, conforme noticiou o Estado na reportagem de Lu Aiko Otta.