Indústria de agroquímicos quer reduzir burocracia
14 de novembro de 2018
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A intenção não é flexibilizar a lei, mas dar mais celeridade no processo de registro, que hoje chega a demorar dez anos
O diretor do Centro de Expertise em Agricultura Tropical (Ceat) da Bayer, Dirceu Ferreira Júnior, defendeu a nova Lei dos Agrotóxicos que está em tramitação no Congresso Nacional e afirmou que o objetivo “não é flexibilizar a lei, mas sim reduzir a burocracia dos órgãos reguladores”. O executivo falou durante o Summit Agronegócio Brasil, realizado na terça-feira, 13 de novembro, pelo Estadão.
O representante da Bayer destaca que a indústria gasta de US$ 150 milhões a US$ 200 milhões para colocar uma molécula nova no mercado, que pode levar um prazo de até dez anos. Passada esta etapa, os reguladores demoram de cinco a seis anos para aprovar e liberar o registro para comercialização. “Nos Estados Unidos e no Canadá, por exemplo, a demora é de dois anos para a aprovação”, ressaltou.
A morosidade no processo faz com que as tecnologias criadas pela indústria se tornem até obsoletas quando a liberação federal é feita, dado o espaço de tempo entre a criação da molécula e sua comercialização.
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