Peste suína é detectada no Ceará

10 de outubro de 2018 2 mins. de leitura
Foco da doença é localizado e está a 500 quilômetros de distância da zona livre, que abrange 17 Estados brasileiros
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou, em nota, que não há riscos de disseminação de peste suína clássica na produção nacional por causa do foco encontrado em uma propriedade rural do Ceará. Segundo a ABPA, o foco informado à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) está localizado a 500 quilômetros do limite da Zona Livre, que abrange 17 Estados brasileiros e a 3,5 mil quilômetros dos principais polos de produção e de exportação de carne suína do País. “E não há qualquer risco ao consumidor e à saúde humana”, reforçou. “O Ceará não está entre os maiores produtores de carne suína e não há fluxo de exportação deste produto partindo daquele Estado”, ressaltou a associação no comunicado. Também não há fluxo comercial da proteína partindo do Ceará, com destino às regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, o que minimiza ainda mais os riscos. A ABPA esclareceu que a Peste Suína Clássica é uma doença notoriamente menos grave que a Peste Suína Africana, que tem prejudicado os polos de produção da Ásia e Europa. “No caso da Peste Suína Clássica, se trata de uma enfermidade menos agressiva, com menor capacidade de difusão e, consequentemente, erradicação mais eficiente”. O Ministério da Agricultura detectou a enfermidade a partir de uma notificação e, segundo a associação, tomou todas as medidas necessárias previstas pela OIE para a contenção e vigilância do problema. “Ao mesmo tempo, a suinocultura nacional intensificou suas ações preventivas relativas à biosseguridade para blindar toda a cadeia produtiva”.

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