Mérito do produtor rural

2 de outubro de 2018 2 mins. de leitura
Estudo da Embrapa mostra que agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas preservam 25,6% do território nacional
É frequente a acusação de que o agronegócio seria um dos grandes, se não o principal, inimigo do meio ambiente. No entanto, tal visão não corresponde aos fatos, como aponta recente estudo da Embrapa. As áreas de vegetação nativa preservadas por agricultores, pecuaristas, silvicultores e extrativistas equivalem a 25,6% do território brasileiro. Estima-se que a área preservada pelo agronegócio corresponda a um patrimônio imobilizado de R$ 3,1 trilhões. Para mensurar a contribuição financeira do agronegócio na preservação do meio ambiente, a Embrapa fez também um cálculo da receita anual que seria gerada pelo plantio de milho – que é uma cultura presente em todo o território nacional – nas áreas de reserva legal. O valor anual chegaria a R$ 6 bilhões, com geração de 74 mil empregos. Pode-se dizer, sem exagero, que, além de serem os responsáveis pela maior parcela de terras preservadas no País, os produtores rurais são os que mais investem recursos na proteção da vegetação nativa. “Sabia-se que havia uma contribuição dos agricultores na preservação, porém os números dessa participação eram desconhecidos”, afirma Evaristo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Territorial. “Mapeamos os dados do Brasil inteiro e constatamos que não há país do mundo no qual o setor agrícola dedique tanto patrimônio e recursos à preservação do meio ambiente.” Clique aqui e confira o editorial do jornal Estado.

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