Jair Bolsonaro diz que Governo Federal vai combater queimadas na Amazônia

23 de agosto de 2019 3 mins. de leitura
Presidente diz que colocará Forças Armadas à disposição dos estados para ajudar a conter as queimadas na região; decisão foi tomada após repercussão mundial que coloca Acordo Mercosul-União Europeia em xeque
Pronunciamento do Presidente da República, Jair Bolsonaro (Foto: Carolina Antunes/PR)

As queimadas e incêndios na Amazônia geraram uma crise de âmbito mundial, com dezenas de mobilizações no Brasil e Europa. Diante deste cenário, que pode acarretar pesados impactos para economia brasileira, inclusive a inviabilização do Acordo Mercosul – União Europeia, o presidente Jair Bolsonaro montou um gabinete de crise e fez um pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão.

Ele disse que a proteção da Amazônia é um dever. “Estamos cientes disso e atuando para combater o desmatamento ilegal e quaisquer outras atividades criminosas que coloquem a nossa Amazônia em risco”, afirmou em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão.

Bolsonaro destacou que, por essa razão, o Governo Federal ofereceu ajuda a todos os estados da Amazônia Legal. Em relação àqueles que a aceitarem, autorizará operação de Garantia da Lei e da Ordem. “O emprego extensivo de pessoal e equipamentos das Forças Armadas, auxiliares e outras agências permitirão não apenas combater as atividades ilegais, como também conter o avanço de queimadas na região”, informou.

“De todo modo, mesmo que as queimadas deste ano não estejam fora da média dos últimos 15 anos, não estamos satisfeitos com o que estamos assistindo. Vamos atuar fortemente para controlar os incêndios na Amazônia”, ressaltou.

O presidente pediu serenidade ao tratar da matéria e disse que “espalhar dados e mensagens infundadas, dentro ou fora do Brasil, não contribui para resolver o problema, e se prestam apenas ao uso político e a desinformação”.

Bolsonaro citou, ainda, que o Brasil é exemplo de sustentabilidade pontuando que o país conserva mais de 60% de sua vegetação nativa, possui uma lei ambiental moderna e um Código Florestal que, segundo ele, deveria servir de modelo para o mundo. Além de uma matriz energética limpa e renovável.

“Diversos países desenvolvidos, por outro lado, ainda não conseguiram avançar com seus compromissos no âmbito do Acordo de Paris. Seguimos como sempre abertos ao diálogo, com base no respeito, na verdade e cientes da nossa soberania”, afirmou. “Outros países se solidarizaram com o Brasil. Ofereceram meios para combater as queimadas, bem como se prontificaram levar a posição brasileira junto ao G7”, acrescentou. O G7, que reúne os países mais ricos do mundo, tem uma reunião, neste sábado (24), em Biarritz, no sudoeste da França, e um dos temas são as queimadas na Amazônia.

“Incêndios florestais existem em todo o mundo e isso não pode servir pretexto para possíveis sanções internacionais. O Brasil continuará sendo, como foi até hoje, um país amigo de todos e responsável pela proteção da sua floresta Amazônica”, conclui.

Fonte: Governo Federal

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