Bruxelas antecipa recursos programados para chegar em dezembro aos fazendeiros; pico sueco derrete e deixa de ser o mais alto do país
A onda de calor que assola a Europa desde a semana passada provoca perdas econômicas no campo e até mesmo crise política em certas regiões. Na Grécia, o partido Nova Democracia quer que o primeiro-ministro Alexis Tsipras renuncie em razão de incêndios que deixaram 90 mortos. Pelo menos um de seus ministros abandonou o cargo.
A Comissão Europeia adotou medidas para permitir que fazendeiros abandonem certas exigências de manutenção do meio ambiente para desviar água para os animais. Na semana passada, fazendeiros suíços pediram a ajuda do Exército para levar água até vacas que, durante o verão, ficam em regiões de maior altitude. Nove operações foram realizadas, com milhares de litros transportados para áreas montanhosas de Saint Gallen. A cidade de Sion registrou no domingo 36,2°C.
Bruxelas anunciou que está antecipando a distribuição de recursos programados para chegar apenas em dezembro aos fazendeiros. O objetivo é compensar as perdas com calor e seca.
No Reino Unido, a perda com a produção de cenoura e cebola pode ser de 40%, e 25% da produção de batata da Alemanha deve ser reduzida. Na Holanda, 60% da safra de milho foi gravemente afetada. Na Dinamarca, entre 40% e 50% da colheita deste período deve ser prejudicada, de acordo com o Conselho Agrícola do país – as perdas podem chegar a US$ 944 milhões.
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909700cookie-checkCalor na Europa causa crises no campo e na políticano