Dá-se o nome de agricultura familiar a um tipo de agricultura que é produzido em pequenas propriedades rurais administradas por famílias. Nesse sistema, a atividade agropecuária costuma ser a principal fonte de renda da família, que tem relação especial com a terra.
Estima-se que 80% dos alimentos consumidos no mundo venham de propriedades familiares, portanto elas são importantíssimas para garantir a segurança alimentar do planeta. Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária indicam que o setor emprega mais de 10 milhões de pessoas no Brasil.
A produção costuma se equilibrar entre alimentos que serão comercializados e que servirão para a subsistência da família responsável. Outra característica marcante é que essas propriedades costumam ter diversidade maior de cultivos, o que colabora para a preservação do meio ambiente.
Estima-se que existam mais de 608 milhões de fazendas familiares no mundo, correspondendo a cerca de 80% do total. Em 2011, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu que 2014 seria o Ano Internacional da Agricultura Familiar, o que deu mais reconhecimento ao setor.
A maior parte dos alimentos consumidos no Brasil é produzida pela agricultura familiar. O Censo Agropecuário de 2017 apontou que 77% das propriedades rurais brasileiras têm essa característica.
Em 2006, a Lei nº. 11.326 definiu diretrizes para a Política Nacional da Agricultura Familiar. Segundo ela, o agricultor familiar é aquele que possui área de até quatro módulos fiscais, usa mão de obra da própria família e tem renda vinculada à propriedade.
No Brasil, pequenos produtores se destacam pelo cultivo de mandioca, milho, arroz, feijão, cana-de-açúcar, café, trigo e hortaliças, bem como por pecuária leiteira, gado de corte, ovinos, caprinos e suínos.
A agricultura familiar é uma forte aliada da sustentabilidade e da preservação do planeta. Isso ocorre porque esse setor costuma adotar práticas de cultivo de baixo impacto ambiental, com ênfase em alimentos orgânicos.
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