Embora importantes para as lavouras, o uso de produtos químicos em excesso pode afetar a saúde dos consumidores finais. Entenda melhor os riscos e veja quais alimentos são mais afetados por essa prática!
Dados recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelam que pelo menos 51% das 4.616 amostras de alimentos colhidas entre 2017 e 2018 para um estudo tinham agrotóxicos.
Para realizar o estudo, a entidade selecionou 14 tipos de alimento, incluindo arroz, cenoura e tomate. O grupo representa cerca de 31% da alimentação dos brasileiros.
No estudo, o alimento que mais se destacou pelo uso de agrotóxico foi o pimentão, com 82% das amostras indicando a presença de aditivos químicos. Logo em seguida ficaram a goiaba e a cenoura, com métricas de 42% e 40%, respectivamente, para a mesma avaliação.
O estudo mostrou que 41 das amostras registraram risco agudo. Entre elas, as laranjas se destacaram: 1 em 14 unidades vendidas no período poderia causar intoxicação imediata ao consumidor. Nesse caso, o problema é o uso de carbofurano, um pesticida proibido no Brasil.
Aos consumidores mais preocupados, um estudo da EWG sugere o abacate, o abacaxi, o milho, a manga e a batata-doce como alternativas com menor presença de agrotóxicos.
Buscando minimizar o consumo de alimentos com aditivos químicos, alguns mercados já começaram a implementar mudanças inovadoras. A União Europeia, por exemplo, reduzirá o consumo de agrotóxicos em 50% e dedicará 25% das terras para a produção orgânica.
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