O celeiro hídrico do Brasil

15 de novembro de 2020 1 min. de leitura
A força do Centro-Oeste está no equilíbrio entre conservação e produção

A imagem mais correta para classificar o Cerrado brasileiro atualmente é o de uma caixa d’água. Diferentemente de celeiro do mundo, termo muito usado no século passado quando o Brasil ainda precisava importar a maioria dos alimentos que a população consumia.

O avanço da ciência é um dos pilares da força do Centro-Oeste. A Embrapa, criada em 1972, colaborou muito para que o agronegócio nacional fosse determinante em termos de balança comercial. Agora, o desafio que se coloca sobre a mesa é outro.

As tecnologias que recuperam áreas degradadas devem se consolidar cada vez mais para que nenhum metro quadrado de Cerrado, um dos biomas mais desmatados do País neste século, ao lado da Amazônia, não seja derrubado.

Como as principais bacias hidrográficas da América do Sul têm suas nascentes no Centro-Oeste brasileiro, preservar a vegetação nativa da região, antes de mais nada, é também preservar o agronegócio. Sem água
não existe produção.

O ciclo hidrológico também é determinante para o clima regional se manter mais ou menos estável.

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